Thursday, May 31, 2007

Friday, May 25, 2007

13º Festival Ibérico de Cinema - Cortometrajes - Badajoz

Magma
Prémio Melhor Banda Sonora, Melhor CurtaMetragem e Melhor Realizador



A vida vale a pena por momentos destes...
Não passes ao lado...

Thursday, May 24, 2007

En Tus Brazos


Yo me cegué en tus ojazos

Y fui a caer en tus brazos.

Y entre tus brazos yo fui feliz,

Porque te amé con delirio.

Yo fui a caer en tus brazos

Y así llegué hasta el martirio;

Te juro que enloquecí,

Cuando por dentro me vi,

Y comprendí lo que hacía.

Quiero mirar hacia dios,

Aunque me muerda el dolor,

Aunque me cueste morir.


Por quererte llegué hasta el martirio,

Cuando vi que mi casa dejaba

Y, aunque mi alma en tus brazos quedaba,

Te dejé, que es igual que morir.

¡cómo duele en la carne el zarpazo!

¡así duele escapar de tus brazos!

De tu brazos, que a mí se aferraban,

Gritando: ¡mi vida se irá si te vas!


Hoy, con el alma en pedazos,

Temblé al pensar en tus brazos

Y cada noche de horror grité,

Grité tu nombre querido.

Quise volver a tus brazos

Y al ver los pibes dormidos,

Te juro que enloquecí

Cuando por dentro me vi

Y comprendí lo que hacía.

Quiero mirar hacia dios

Aunque me muerda el dolor,

Aunque me cueste morir.

Wednesday, May 23, 2007

Vida


"Já perdoei erros quase imperdoáveis,

tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,

Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei decepcionar-me,

Mas também decepcionei alguém.

Já abracei para proteger,

Já dei gargalhadas quando não podia,

Já fiz amigos eternos,

Já amei muito e fui amado,

Mas também ja fui rejeitado,

Já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,

Já vivi de amor e fiz juras eternas, mas também sofri muitas vezes!

Já chorei a ouvir música e a ver fotografias,

Já liguei só para escutar uma voz,

Já me apaixonei por um sorriso,

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e...

... tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder)!

Mas sobrevivi! E ainda vivo!

Não passo pela vida...

O melhor é ir á luta com determinação,

Abraçar a vida e viver com paixão,

Perder com classe e viver com ousadia,

Porque o mundo pertence a quem se atreve e

A vida é muito, para ser insignificante."

Charles Chaplin

Friday, May 18, 2007

With Or Without You

Meu Amor


Meu Amor

Tu, que me fazes rir pelo simples facto de existires,
Lá, no teu mundo obscuro onde te refugias,
Sem luz, sem alma, sem lágrimas, sem remorsos.

Tu, que passas por mim, deixas o teu cheiro e vais…
Cristalizas os sentimentos rebuscados ao passado
E preenches com memórias os momentos vazios desta vida, que é a minha
E que nunca mais encontrará a tua no mesmo sentido.
Continuarão paralelas,
Sempre unidas pela linha imaginária do meu pensamento,
Que atravessa o teu com rasgos de serenidade e carinho.

Ai! Esta ânsia de te afagar o peito
Com o receio de encontrar em ti os contornos do meu corpo.
Ao ritmo do Amor, dançamos, embalados a valsa do querer,
E, sem querer, compomos a música da nossa vida.

Ai! Como é bom imaginar-te mesmo sem te ver…
Adivinhar as tuas curvas na sombra
Quando vagueias sozinho, desafiando Deus e o Diabo.
E bebes o cálice da vida eterna, como se te fosse salvar a alma,
Queimada por folhas de estanho.
Em tragos de prazer, entregas-te à heroína de uma história que é só tua.
Nesses momentos sou só a outra.
Aquela que te acaricia a dor da ausência numa generosidade sem porquês.



05/07/1999 - 02:22 am



Quem me dera saber para onde te leva essa dama,
Pura, pó do teu pó.
Por que caminhos andas, quando a sentes percorrer o teu corpo,
Dominado pela sedução (fácil) de um toque agudo, que é o dela?
Que mares atravessas para a encontrar, quando se esconde?

E, tu, com essa dor de a querer tanto,
Montas o cavalo dos teus sonhos e partes,
Enebriado pelo desejo insaciável de a ter.
A ela e não a mim…
A que distante te olha e chora; te ouve e compreende; te cheira e recorda;
Te toca e sente; te beija e deseja…



05/07/1999 - 23:17 am



Sil

Wednesday, May 16, 2007

Saturday, May 12, 2007

Romeo & Juliet

Soledad...

Una animada pasión ...

Almost...


"How silver-sweet sound lover`s tongues by night,

Like softest music to attending ears."


William Shakespeare

in Romeo & Juliet

Último Brindis


Lo que queramos o no
Solo tenemos tres alternativas:
El ayer, el presente y el mañana.

Y ni siquiera tres
Porque como dice el filosofo
El ayer es ayer
Nos pertenece solo en el recuerdo:
A la rosa que ya que ya se deshojó
No se puede sacar otro pétalo.

Las cartas por jugar
Son solamente dos:
El presente y el día de mañana.

Y ni siquiera dos
Porque es un hecho bien establecido
Que el presente no existe
Sino en la medida en que se hace pasado
Y ya pasó…
Como la juventud.

En resumidas cuentas
Solo nos va quedando el mañana:
Yo levanto mi copa
Por ese día que no llega nunca
Pero que es el único
De lo que realmente disponemos.


Nicanor Parra (1914)

Friday, May 11, 2007

O (os) Amante (s)




Ele, eles, aqueles que se querem,
Sem medo, sem limites, sem barreiras nem fronteiras.
"A moral ficou à porta", dizem eles,
Quando o desejo já fervilha e a roupa é uma mera fantasia aos seus olhos.

Eles, os amantes,
Aqueles que se deixam enebriar pelo prazer de olhar os contornos
Que não mais fazem parte do universo comum
E são eles próprios a silhueta do mundo tão grande que é o deles.

Sós, incompreendidos, unidos somente pela força que os atrai,
Quando já nada na vida importa no momento em que se encontram.
Aí, as portas abrem-se para o desconhecido, para o inexplorado, sem pensar,
Sentindo apenas a vontade de viajar para longe de tudo, de todos.

Atingir o grau de inocência que lhes permite fazer de conta que o mundo é só deles
E a paisagem da vida lhes revela a imagem de um lugar idílico,
Onde as formas, as cores, os cheiros se misturam sem nexo
E onde descansam os corpos nus, dormentes de prazer,
Sabendo que o rio que os separa é longo e agreste
E que as suas margens nunca se encontrarão,
São como miragens que estarão sempre distantes.

Ter…ou não ter?
Eis a questão…


Sil
19/05/2000

Thursday, May 10, 2007

Dar...


DAR...

Há nesta vida aqueles que devem e aqueles que dão.
Aqueles que devem, são consumidos pelo tempo, sempre à espera do dia em que têm de pagar aquilo que tiveram e que nunca conseguiram realizar por saberem que realmente nunca lhes pertenceu.
Aqueles que dão, gozam as coisas enquanto as partilham. Confirmam a posse com a dádiva gratuita. São capazes de dar o tesouro que demorou anos a encontrar e assim, as coisas transformam-se em vida, em experiência, em História…


Sil

My Angel

Sentimentos confusos, desnorteados.
Medos paralelos e distantes,
Partilhados em sentidos diferentes.
Sofremos por ter memória,
Por ter saudades de um olhar que nunca voltará…

Trocando prazeres inocentes entre confidências de proximidade,
A intimidade encontra a sua forma de expressão.
O desejo?
O desejo quer espreitar com a curiosidade de uma criança.
Na solidão, caio no sonho da ilusão de um encontro
Entre coordenadas dispersas num universo que é o nosso;
Puro, virgem,
Despedaçado por fragmentos do passado que se quer recordar…

Chora-se…
Chora-se com a intensidade de um primeiro momento.
As lágrimas, como torrentes de mágoa,
Abandonam-me a alma, salgando-me a face e os lábios,
Fazendo-me lembrar o gosto da tua pele…

Tu, que nasceste para me encontrar,
E eu encontrar-me-ei em ti,
Como o Sol quando se cruza com a Lua
Numa breve troca de carícias inundadas de prazer.
Tu, olhos espelhados de dúvida e de tristeza.

Breves momentos, os nossos,
Em que trocámos pensamentos sem saber.

Sil
24/06/1999

Stay Far Away So Close